Essa experiência, de passar uma temporada fora de casa, amadurece todos. Os que ficam e os que vão, pois podemos vivenciar o dia-a-dia de forma diferente. Pode ser no modelo de intercâmbio, que os adolescentes fazem desde sempre, ou mesmo essa vivência prolongada em outro país, outra cultura.
No nosso caso, foram 15 dias apenas eu e Marcinha, e depois vieram Alice e Vini. Nós aprendemos muito sozinhos, e eles também. A cumplicidade de vivenciar uma rotina, apenas o casal, numa cidade distante é massa. Ou pelo menos, foi pra gente. Como também, essa vivência de Alice, com Vini, sozinhos em Recife. Alguns dias na casa dos avós, mas alguns dias sozinhos em nosso apartamento.
Talvez, seja porque somos todos muito diferentes. Não falo de forma genérica, mas como integrantes de uma família de 4 pessoas, inseridos em grupos familiares de 40/50, de primeiro grau, e 100/200 contando os primas/primos e tias/tios.
Eu, Marcinha, Alice e Vini somos literalmente de tribos diferentes. Isso talvez nos aproxime mais, e faça com que nos complementemos.
