O comércio do vinho vem se transformando a cada ano. Sou proprietário de restaurante e recebo regularmente fornecedores, com novos rótulos, lançamentos e novidades de seu portfólio, sempre interessados em adentrar em nossas cartas de vinho, com a promessa de que nenhum outro distribuidor tem nada parecido com o que ele pode me oferecer.
Assim como o mercado de vinhos, as faculdades de gastronomia se proliferam em todo o Brasil, derramando inúmeros gastronômos no mercado de trabalho todos os anos. Os restaurantes, também vêm apresentando mudanças e adaptações às novas demandas da sociedade. Antes Fast Food, agora Slow Food. Antes comidas industrializadas, agora a moda do “natureba”. Muitos leitores devem sonhar com um trabalho como o nosso, onde ser dono de restaurante e/ou cozinheiro, se confunde com as palavras Restauranteur ou Chef. Nem tudo são flores #ficaadica!
As dificuldades existem, mas isso não quer dizer, que vender vinhos e abrir restaurantes seja pouco promissor, e não vale a pena investir nestes dois ramos. Tudo tem que partir de uma idéia inicial, que podemos chamar de “sonho”. Com este ponto de ignição, vamos desenvolvendo todo o planejamento. Conhecendo o mercado, seus fornecedores e clientes. Acompanhando as tendências do que está acontecendo no mundo, no país e na sua região, para daí surgir a essência do que vai ser seu negócio.
Não basta um logotipo famoso, um chef conhecido mundialmente, muito menos ter muito dinheiro. Tanto um Vinho, como um Restaurante, para dar certo tem que ter empatia com o cliente, que muitas vezes não pode ser explicado, apenas sentido. Não importa o tipo de comida servida. Não importa se é glamoroso ou simples. Tem que ter essência. Tem que ter Alma.